Uma manifestação contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), reuniu sindicalistas, professores e estudantes nesta sexta-feira.(14). Foram cerca de 1,5 mil manifestantes saíram às ruas de Porto Alegre hoje para pedir o afastamento da governadora Yeda Crusius (PSDB) e dos envolvidos em denúncias de corrupção do Executivo estadual. Grupos saíram de diversas localidades da capital gaúcha e se concentraram em frente ao Palácio Piratini Com palavras de ordem, cartazes e bonecos imitando a governadora e integrantes de seu governo, os manifestantes pediram a saída de Yeda do cargo. Os bonecos em tamanho natural, eram levados por pessoas vestidas de policiais e representavam Yeda e os oito denunciados pelo Ministério Público Federal em ação civil pública por improbidade administrativa. Na ação, os procuradores pedem o afastamento da governadora, o que já foi negado em primeira instância. A denúncia diz que Yeda foi beneficiária de um esquema que desviou R$ 44 milhões do Detran gaúcho. Os manifestantes caminharam até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, onde pediram o impeachment da governadora.
Durante as manifestações militantes do PSDB Juventude que apoiavam a Governadora, entregavam rosas brancas para as pessoas que ali passavam, segundo Patrícia, uma das apoidaoras, que entregavam as rosas, o objetivo era levar a paz entre aqueles que estavam ali ou que por ali passavam, e que estavam dispostos a ver o Rio Grande crescer, pois graças à coragem de Yeda o Rio Grande voltou a crescendo. Também estavam presentes Carlos Crusius, ex- marido de Yeda e Maria Helena Gonzáles, coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher, entre outros que igualmente apoiavam a Governadora com cartazes e faixas.
No início da tarde, os manifestantes já estavam se dispersando, usando os cerca de 30 ônibus para voltarem para suas localidades, quando um grupo de cerca de 50 pessoas de apoio à governadora, que estava na Esplanada da Assembléia Legislativa foi atacada com pedras e ovos pelos manifestantes que pediam a saída da tucana. O padre Rudimar Dal Asta, que participava do protesto, foi preso, mesmo com o policiamento da Brigada Militar reforçado, e o apoio da EPTC, o transito e os ânimos ficaram alterados.
Fotos-Reportagem - Fatima R. Oliveira
