terça-feira, 7 de julho de 2009

Julho, 15 anos do REAL

Bastaria a sua consolidação para o Brasil voltar ao ritmo de crescimento dos anos 70.
O Plano que foi criado durante governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) em 1º de julho de 1994, há 15 anos, o Plano Real rompeu com uma sequência de pacotes econômicos fracassados e mudou não só a moeda como os rumos da economia brasileira. Economistas destacam a contenção da inflação desenfreada como o grande feito do plano, mas também ressaltam heranças ainda não superadas: juros altos, crescimento aquém do potencial e instabilidade quanto às turbulências externas. Economistas ressaltam que o Plano Real trouxe estabilidade ao país e deixou para trás a inflação vivida nos anos 80 e parte dos 90.
Antes do Real

Fracassam seis planos econômicos em apenas oito anos – Plano Cruzado, Cruzado II, Bresser, Verão, Collor e Collor II – compunha um cenário descrente da atuação do governo. A inflação atingia 50% ao mês, índice extremamente distante do marcado em maio passado, 0,47% de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
No mês seguinte ao início do Plano Real, as mudanças começaram a aparecer: a inflação mensal despencou para 6,84%. Em agosto de 94 o índice chegou a 1,86%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O diferencial do plano “que deu certo” frente às tentativas naufragadas foi a renegociação da dívida externa e o bom nível de reservas